sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Pastoral - Pr. Sandrino Siqueira


AMARRANDO A LÍNGUA - 1º parte


Nossa língua tem proferido bênção e/ou maldição? Tiago diz que “... não é conveniente que essas coisas sejam assim” (3:10). Pois, é. Aquele que não tropeça no falar é varão perfeito. É capaz de refrear também todo o seu corpo. Gary Haynes, no seu livro “O Poder da Língua”, diz que “o problema é que muitas pessoas se convertem, mas esquecem-se de converter a língua junto com elas. Então, continuam permitindo que suas bocas sejam uma fonte de subversão e arraso.” Proferem palavras falsas e maliciosas. Não devemos agir assim. Há palavras de destruição, como também há palavras que transformam e abençoam vidas. A vida está no poder de nossa língua, se a usarmos de maneira correta.
Precisamos entender que palavras podem destruir, quando usadas de forma errada, como está escrito em Provérbios 11:9 “o hipócrita com a boca destrói o seu próximo...”. Diz o Senhor: “Não andeis como mexeriqueiro entre o teu povo: não atentarás contra a vida do teu próximo...” (Lv 19:16). É aquele que narra segredos a fim de intrigar, comentar e fazer escândalo. Mexeriqueiro, no hebraico, significa rãkhíl – mercador. Um tipo de camelô que leva mercadorias de pouco valor pelas ruas afora; no caso, são escândalos e mentiras.
Outro poder destruidor é a murmuração. Pode ser muito perigosa! Repare a exortação do apóstolo Paulo aos Coríntios: “e não murmureis, como também alguns deles murmuravam, e pereceram pelo destruidor.” (I Co 10:10). Quem murmura deixa de enxergar os cuidados de Deus, a presença do outro e os momentos belos da vida. Continua...
Pr. Sandrino Siqueira

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