quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Desafio aos Batistas Brasileiros



No mês de agosto de 2008 a prefeitura de Villorba, cidade próxima a Treviso, na Itália, autorizou a compra de um terreno para que a Igreja Batista de Treviso, dirigida pelo casal missionário Pr. João Caio e Astride Bottega, construa um centro social. Isso só foi possível porque o missionário apresentou ao prefeito um plano-diretor para a construção de um centro que consiste em: um ginásio poliesportivo, uma creche, um abrigo para idosos, uma escola de música, um salão de cultos, uma lanchonete, uma livraria evangélica e um local de treinamento de obreiros. O projeto, batizado como Centro de Serviço Ágape, tem como objetivo principal a preparação de obreiros batistas para trabalharem na evangelização de muçulmanos na Europa.

Mas, para que a compra do terreno seja efetivada, a prefeitura está exigindo que o missionário apresente – até o dia 28 de fevereiro de 2009 – uma carta de compromisso das igrejas batistas brasileiras para o pagamento da propriedade.

Atualmente a Igreja Batista de Treviso funciona em um local alugado e gasta 5 mil Euros mensais com o imóvel. Com a construção e funcionamento do centro – que será financiado por uma construtora, ao longo de 20 anos – esse gasto deixará de existir e o dinheiro será investido na compra do terreno. Assim, em cinco anos, o centro poderá se tornar auto-sustentável através das entradas da creche, do ginásio, da escola de música, do abrigo para idosos, da lanchonete e da livraria. Além disso, algumas igrejas batistas brasileiras já assumiram parte desse projeto e se comprometeram em enviar ofertas para a construção do centro.

Os muçulmanos estão investindo pesado para que o Centro de Serviço Ágape não seja construído, pois sabem da possibilidade da organização de uma igreja batista reconhecida publicamente naquela região, com todas as atividades autorizadas pelo governo. Eles usam também a imigração – além da força de suas economias e o trabalho de seus missionários – como parte de suas estratégias de ocupação da Europa. Segundo dados oficiais do governo italiano, de 2003 a 2007 a imigração na Itália cresceu significativamente. Em 2003 eram mais de 58 milhões de habitantes e, em 2007, caiu para 54 milhões, mudando inclusive o quadro religioso no país. Para se ter uma idéia, dos estrangeiros que entram no país estão assim registrados: 31 % de muçulmanos, 28 % de ortodoxos, 19% de católicos, 3 % de protestantes e 2,3 % de hinduístas. Ou seja, a cada cristão que imigra para a Itália entram 10 muçulmanos, legalizados. Se forem contabilizados os imigrantes clandestinos esse número é ainda muito maior e, a cada ano, os muçulmanos ocupam mais espaços.

Se você deseja ajudar este Projeto, obtenha mais informações com a coordenação do PAM - Programa de Adoção Missionária - através dos telefones: 2122-1900 (para cidades com DDD 21) ou 0800 709 1900 (demais cidades), ou pelo e-mail: pam@jmm.org.br
Por Ailton Figueiredo

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